quinta-feira, 7 de agosto de 2014

“As bem-aventuranças são o caminho para a verdadeira felicidade”


Queridos irmãos e irmãs. Bom dia, Boa tarde ou Boa noite!
"Na catequese anterior vimos como a Igreja é um povo, um povo preparado com paciência e amor de Deus, e para o qual todos nós somos chamados a pertencer. Hoje eu gostaria de destacar a novidade que caracteriza este povo. Trata-se realmente de um novo povo, que se funda na nova aliança, estabelecida pelo Senhor Jesus através do dom de sua vida. Esta notícia não nega a trajetória precedente, nem se contrapõe a ele, mas, ao contrário, o leva à sua realização.
1. Há uma figura muito significativa, que atua como um elo entre o Antigo e o Novo Testamento: a de João Batista. Para os Evangelhos sinóticos, ele é o 'precursor', aquele que prepara a vinda do Senhor, preparando as pessoas para a conversão do coração e receber o consolo de Deus que se aproxima. Para o Evangelho de João é a "testemunha", pois nos permite reconhecer em Jesus aquele que vem do Alto, para perdoar os nossos pecados e fazer de seu povo, sua esposa, os primeiros frutos da nova humanidade. Como um "precursor" e "testemunha", João Batista desempenha um papel central em toda a Escritura, pois atua como uma ponte entre a promessa do Antigo Testamento e seu cumprimento, entre as profecias e seu cumprimento em Jesus Cristo. Com o seu testemunho João nos mostra Jesus, nos convida a segui-lo, e diz-nos em termos inequívocos que isso requer humildade, arrependimento e conversão. É um convite que faz: humildade, arrependimento e conversão.
2. Assim como Moisés tinha estabelecido uma aliança com Deus, em virtude da lei recebida no Sinai, Jesus, a partir de uma colina à beira do lago da Galileia, entrega aos seus discípulos e à multidão um novo ensinamento, que começa com as bem-aventuranças. Moisés deu a Lei no Sinai e Jesus, o novo Moisés, dá a lei naquela colina, à beira do lago da Galileia. As bem-aventuranças são o caminho que Deus mostra como uma resposta ao desejo de felicidade, próprio do homem e aperfeiçoa os mandamentos da Antiga Aliança. Estamos acostumados a aprender os Dez Mandamentos – certamente, todos vocês sabem, na catequese vocês aprenderam –, mas não estamos habituados a repetir as bem-aventuranças. Vamos provar, então, agora, a recordá-las e imprimi-las em nosso coração. Vamos fazer assim: eu digo uma e vocês repetem. Concordam?
Primeiro: "Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus."; "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados."; "Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra."; "Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados."; "Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia."; "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus."; "Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus."; "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus."; "Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e vos perseguirem e disserem todo o mal contra vós por minha causa."; "Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.".
Muito bem! Mas vamos fazer uma coisa: uma lição de casa, uma tarefa para fazer em casa. Pegue o Evangelho, aquele que vocês levam consigo... Lembre-se que você deve sempre carregar um pequeno Evangelho, no seu bolso, bolsa, sempre; o que você tem em casa. Pegue o Evangelho, e nos primeiros capítulos de Mateus - Eu acredito que no 5 - são as bem-aventuranças. E hoje, amanhã, leia em casa. Vocês podem fazer isso? Para não esquecer, porque é a lei que nos dá Jesus! Vocês farão isso? Obrigado.
Com estas palavras, há toda a novidade trazida por Cristo, e toda a novidade de Cristo são nestas palavras. Na verdade, as bem-aventuranças são o retrato de Jesus, seu modo de vida; e o caminho para a verdadeira felicidade, que também nós possamos caminhar com a graça que Jesus nos dá.
3. Além da nova Lei, Jesus dá-nos também o "protocolo", sob o qual seremos julgados. No fim do mundo, seremos julgados. E quais são as perguntas que nos farão? Quais são essas questões? Qual é o protocolo sob o qual o juiz vai nos julgar? Isso é o que encontramos no vigésimo quinto capítulo do Evangelho de Mateus. Hoje, a tarefa é ler o quinto capítulo do Evangelho de Mateus, onde existem as bem-aventuranças; e também, capítulo 25, onde existe o protocolo, as perguntas que nos farão no dia do julgamento. Nós não teremos títulos, créditos ou privilégios. O Senhor vai nos reconhecer se, por nossa vez, tivermos o reconhecido nos pobres, nos famintos, no mendigo e marginalizados, nos que sofrem... Este é um dos critérios fundamentais para verificação da nossa vida cristã, sobre a qual Jesus nos convida a avaliarmos a cada dia. Eu leio as bem-aventuranças, penso como deve estar a minha vida cristã, e depois faço um exame de consciência com este capítulo 25 de Mateus. Todos os dias, eu fiz isso, fiz aquilo... Fará muito bem a nós! Essas coisas são simples, mas concretas.
Queridos amigos, a nova aliança consiste precisamente nisto: em reconhecer-se em Cristo, envolvido pela misericórdia e compaixão de Deus é isso que enche nossos corações de alegria e é isso que torna a nossa vida um testemunho bonito e crível do amor de Deus por todos os nossos irmãos e irmãs que encontramos todos os dias. Lembrem-se do dever de casa! O quinto capítulo de Mateus e capítulo 25 de Mateus. Obrigado!"
Fonte: Boletim Santa Sé, texto orginial em italiano

Precisamos do Espírito Santo



"Estamos nos aproximando de uma festa muito significativa para nós: Pentecostes. O Padre Eduardo Braga (Dudu) nos fala da atualidade de Pentecostes e do quanto precisamos ser repletos do Espírito.
Que é o homem sem o Espírito de Deus? Obra morta condenada ao fracasso, corpo sem vida. É o Espírito Santo que possibilita ao homem a reinstalação no paraíso, a subida de novo aos céus, o retorno a adoção de filho. Ele que nos permite chamar Deus de Pai, que nos faz adentrar no mistério de Cristo morto e ressuscitado, nos faz tomar parte na glória.
Esta é a mística de Pentecostes: Deus em nós! O Espírito de Deus é enviado ao nosso espírito. Isto é a graça! Deus mora em nós e nos possibilita a viver como homens espirituais!
Ele é o Consolador perfeito e o Advogado dos pobres! O ardor poderoso do Espírito retira as almas tíbias do abismo da morte. Ele é, conforme a mais antiga definição de fé da Igreja, o “Senhor que dá a Vida”.
Espírito escondido na criação, anunciado pelos profetas, prometido por Cristo é o mesmo Espírito derramado em abundância sobre os apóstolos e a Igreja que nascia como nos descreve o Livro dos Atos dos Apóstolos. Pentecostes não acabou! É um movimento divino permanente! Enquanto houver um homem que precise da força de Deus, o Espírito deseja ser derramado sobre esta alma. Espera apenas um convite: “Vem!”
Nossa união com o Espírito Santo é absolutamente real, a tal ponto de tornar-se Ele verdadeiramente “nosso”. Ser movido pelo Espírito é, com efeito, atingir uma intimidade com Cristo e o Pai, que de outra maneira nunca seria adquirida. É preciso aproveitar este derramamento do Espírito e este tempo pentecostal que vivemos tão fortemente na Igreja de Cristo no início deste novo milênio. Visitados, inundados e transformados pelo Espírito queremos sempre permanecer.  Como Elena Guerra, queremos orar: “Que minha vida seja um constante nascer e renascer no Espírito”.
Aproveite bem o Pentecostes que Deus vai derramar este ano sobre você. Este é o meu desejo!"
Pe. Dudu

Semeando a vida no Espírito





"O Direcionamento para RCC do Brasil para 2014 foi inspirado na exortação de São Paulo aos cristãos de Éfeso "Sede solícitos em conservar a unidade do espírito no vínculo da paz. Sede um só corpo, e um só Espírito, assim como fostes chamados pela vossa vocação a uma só esperança" (Ef 4,3-4). Conservar a unidade do Espírito é uma das consequências da presença do Espírito de Deus em nós. A vida no Espírito Santo realiza a vocação do homem. É feita de caridade divina e solidariedade humana e é concedida gratuitamente como salvação (CIC 1699). Viver no Espírito é viver de acordo com a vontade de Deus, pois o Espírito Santo nos instrui, nos capacita e gera em nossa mente a mente de Cristo, afinal não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito de Deus. Pelo Batismo fomos regenerados em nosso espírito e podemos viver em Deus, podemos andar com Deus.
São Paulo compara o Espírito Santo ao caminho pelo qual devemos andar e ao campo no qual devemos semear (cf. Gl 6.8). Semear vida no Espírito é equivalente a andar no Espírito, ou seja, é aproveitar as oportunidades que temos para fazer o bem. Quem semeia no Espírito colhe os frutos do Espírito: “caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança”. (cf. Gl. 5, 22-23)
O principal apostolado da RCC no Brasil é empenhar-se continuamente para facilitar esta dinâmica espiritual na vida de todos os que desejarem ser conduzidos pelo Espírito de Deus e isto será possível na medida em que nos mantivermos unidos. A unidade é uma virtude inspirada pelo Espírito Santo que se traduz em atitudes concretas da vida no Espírito, por isso o Conselho Nacional indicou o exercício desta virtude como direcionamento para o ano de 2014.
O Papa Francisco em uma de suas catequeses já afirmava que “a nossa unidade, não é primariamente fruto do nosso esforço por vivermos de acordo e unidos; mas vem do Espírito Santo que faz a harmonia na diversidade”. Com este direcionamento esperamos ver todos os carismáticos, em todos os Grupos de Oração do Brasil, unidos no cumprimento deste apostolado que tem por principal missão semear a vida no Espírito na sociedade. Porque o Senhor regará com esse mesmo Espírito a nossa semeadura e a seu tempo chegará a colheita em abundância. Peçamos ao Senhor que nos faça cada vez mais unidos e não nos deixe ser, jamais, instrumentos de divisão."
Onazir Conceição
Secretário Geral da RCCBRASIL

Papa Francisco diz:



 “Eu gostaria de dizer-vos somente isso: vocês são aqueles que transmitem a fé; vocês têm o   dever de transmitir a fé a estas crianças. É a mais bela herança que vocês deixarão para        elas: a fé! Somente isto.”

  Isso transmite uma transparência aos vossos olhos, no mundo atual e tão conceitual, precisamos voltar a sermos como eramos quando crianças, e retomar os valores que nossos avós nos transmitiam. Muitas vezes damos mais atenção para os nossos bens materiais, do que os nossos bens que temos ao nosso lado, a nossa família. Passar amor de pai pra filho, de filho pra mãe, amor de irmãos. Que raramente encontramos hoje. Papa Francisco e como os Papas anteriores visam muito a união familiar.
  O que não iria nos fazer mal, se transmitimos um pouco de amor para as pessoas que sempre estão ao nosso lado independente de qualquer coisa. Precisamos transmitir amor, precisamos ter mais fé. Que tal seguirmos o que o nosso querido Papa Francisco nos falou? Eu topo!

FORTALECIMENTO DO MINISTÉRIO JOVEM DA DIOCESE DE GUARAPUAVA

COMEÇA HOJE DEFINITIVAMENTE  O REAPARECIMENTO DE UM MINISTÉRIO JOVEM COM PODER E UNÇÃO. DANIELA   SANTOS  Coordenadora  do ministério Jov...